O que muda?
Os valores da compensação ambiental serão definidos a partir de um cálculo de gradação de impacto com percentuais diferenciados para cada nível. A compensação não mais será cobrada sobre o custo global do empreendimento e sim, sobre a parcela que realmente impacta o meio ambiente. A Câmara de Compensação Ambiental passará a ter representantes da Confederação Nacional das Indústrias, do Conselho de Reitores e do Fórum de Organizações não governamentais. Na síntese do ministro isso significa “mais legitimidade com a participação da sociedade civil e menos processos na justiça”.
A instituição do Protocolo Único vai concentrar a entrega de processos em uma única fonte que poderá ser acessada eletronicamente pelas Instituições envolvidas no processo de licenciamento; Ibama, Agência Nacional de Águas e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade.
O Sistema de Licenciamento, Sislic, foi institucionalizado, com isso, haverá desburocratização e transparência. Os documentos dos processos já podem ser acessados eletronicamente pelo empreendedor e pelo cidadão interessado.
Os Núcleos de Licenciamento que serão criados nas Superintendências Estaduais do Ibama vão permitir mais agilidade por aumentar o número de técnicos envolvidos no processo e o melhor acompanhamento dos empreendimentos pela proximidade física e uma visão mais qualificada dos impactos ambientais e sociais de cada local.
E, por último, o aumento no quadro de servidores com a aprovação da estrutura temática para o concurso público que será realizado em agosto, com 225 vagas, sendo 90 delas, para a Diretoria de Licenciamento, um significativo aumento de 60% no quadro de servidores da área.
Com relação às novas medidas a serem implementadas nos procedimentos de licenciamento o presidente do Ibama, Roberto Messias, concorda integralmente com o ministro, Minc, quando ele diz: “É possível ser mais ágil e mais rigoroso no procedimento de concessão de licenças ambientais”.
Ibama/Sede
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